domingo, 25 de maio de 2008

Feliz Idade / Feliz Cidade

É tudo um ciclo, essa tal de felicidade vai e volta...
Muitas vezes está nas coisas mais simples, naquele sorriso, naquele abraço, naquela lembrança...Mas nem sempre consegue ser intensa o suficiente para ser inesquecível. No mais é só a prima, a irmã ou a tia dela...
A minha felicidade tinha ido dar um passeio, aquele típico do cigarro...Mas já fazem 7 anos que ela só manda cartas, e-mails e telefonemas que, muitas vezes, não sao nem respondidos...
Sinto que às vezes ela está próxima, que me vigia escondida atrás dos postes das ruas em que ando, já a ouvi até me chamar: - Ju, Juliana, July... e eu, Jumenta que sou, não respondo...
Mas está decidido e declarado: "Eu quero mais é ser feliz!"
*Pelo menos nos próximos 90 anos...=)

sábado, 24 de maio de 2008

Complexo de alma pequena

O que realmente vale à pena?
Às vezes eu fico com dúvidas em relação a determinadas situações...
Confeso, decepcionada, que me peguei buscando o verdadeiro sentido da vida por esses dias e não consegui pensar (acreditem vocês) em absolutamente nada!
Poderia dizer que era o amor (bem a la séc. XII, não?)..Mas, a princípio, não sei nem o que é esse tal de amor, se existe, se inventado, se amo, se amei, se amado...
A amizade é mais concreta, pronto! Será ela? Não, acho que ela está mais ligada à morte do que à vida - pq ela mata o espírito, a alma e o coração quando morre...e se não sempre morre, sempre adormece!
Sexo, comida, diversão, descanso? Felicidade é apenas um estágio...
Tristeza uma inerência que, definitivamente, não dá sentido à vida.
Viver simplesmente não tem sentido. Nossas existências são inúteis e, no máximo, destrutivas...
Viemos dar o ar da (des)graça e depois de tudo virar nada, que animador!
Dor, vive-se por dor, para que doa e para que se façam doer as feridas do mundo!É este o caminho de todas as coisas..o nada, a dor, o castigo por não ser amizade, amor ou felicidade!

sábado, 17 de maio de 2008

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Eu , ele
Meio certa, meio torto
Vermelho, Verde
Realilusões
meio quente, congelando
Mais pra lá, mais ainda
Vou atrás, vou levando
quero mais, quero menos,
talvez mais de vez em quando
Meio viva, meio morto
de horrível, como é linda!
Eu, ele
inteiro!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Amigos, amores, família, inimigos?
Tudo convenção...uma falsidade só!
Porra de mundo!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Puta Vida!
Puta da Vida!
Vida de Puta!
Puta de Vida!
Puta vida de puta!
Vida puta essa vida!
Vida puta, essa vida!
Vida Puta!
Puta Vida Puta!
Vida Puta Vida!
Vi putada!

Puvitada!

domingo, 11 de maio de 2008

Mãe


Teus abraços, teu cheiro, nossas conversas, tua comida, o seu sorriso perfeito e essa sabedoria na hora de me dar conselhos...
O mundo não merece realmente pessoas como você...
Acho que ele tinha inveja do quanto era amada, só que ele se enganou pensando que te levando esse amor acabaria...
Mais esperta que a vida, deixou cinco crianças para que, depois de grandes, se tornassem um só - você!
Em cada um deles depositou suas melhores qualidades - a perseverança para suportar os pesos e pesadelos do mundo, a firmeza e transparência que só os que estão à frente sabem passar, o sorriso sincero que aparece até nas horas mais difíceis, a seriedade e bom-senso daquele que pensa antes de falar ou agir, a teimosia de quem crê que está correto e o movimento de quem não se conforma com o que é imposto e em ficar vendo o tempo passar na janela!


És assim, cinco em um!

sábado, 10 de maio de 2008

OcupArte

A quem interessar...
Quinta-feira, 9 de maio de 2008, aconteceu em frente à antiga Biblioteca Municipal de Imperatriz (aos mais novos, é aquele "monumento" que se localiza defronte ao colégio Dorgival Pinheiro de Sousa) uma manifestação contra os casos e descasos da prefeitura em relação ao patrimônio mucicipal e, de certa forma, à cultura Imperatrizense (isso ínclui a reconstituíção do prédio, sendo ele um bem público).
A iniciativa do movimento, denominado Ocuparte ou Arte na Rua, partiu do Forúm de Cultura Municipal que ocorreu nos dias 02 e 03 do presente mês no único teatro municipal - o Ferreira Gullar, e é composto por algumas entidades do município (tenho que ver quais são e coloco aqui.), por estudantes universitários, por artistas em particular e por cidadãos em geral.
Qual o motivo de começar pela biblioteca? O prédio, já abandonado há cinco anos, foi requisitado à prefeitura por instituições artísticas e culturais, como o CCN (Centro de Cultura Negra do Maranhão) para servi-lhes como sede. Requisições essas que foram negadas pelo nosso digníssimo prefeito que, na falta de um banheiro público na cidade, achou por bem deixá-lo com tal finalidade. É pelo menos o que se pode constatar quando se depara com a quantidade de fezes e com o mau cheiro da antiga biblioteca.
Mas imaginem vocês que depois desses quatro anos e, coinscidentemente, no dia da manifestação apareceu a verba de 68 mil reais para a reforma do prédio!
A questão é que ontem estava um público, ainda que menor que o esperado, na porta daquele prédio quando chegaram os trabalhadores da prefeitura e o interditaram para reforma! Mas artista é como eu digo - Para quem sabe trabalhar, qualquer calçada é um palco. Não paramos o som, não paramos a dança e, muito menos, a poesia...
Provavelmente neste sábado, meus colegas "jornalistas" já transformaram toda a história com ideologias mesquinhas que nem suas são. Os vandalos? Estarão lá sim, limpando toda a merda (em todos os sentidos) e se fazendo ser vistos com sua esperança, mesmo que vã, de que essa população cega de Imperatriz tire essa venda dos olhos. Como diria o homem que dá nome ao nosso teatro em um trecho de suas poesias(mesmo que em outro contexto, caiu como uma luva):

Introduzo na poesia
A palavra diarréia.
Não pela palavra fria
Mas pelo que ela semeia.

Quem fala em flor não diz tudo.
Quem fala em dor diz demais.
O poeta se torna mudo
sem as palavras reais.
(...)