domingo, 27 de novembro de 2011

O parto

Sentada, aguardo o peixe frito de seu Belarmino e observo as pessoas e o lugar. São homens, em sua maioria, e conversam distraídos para esquecer os problemas. Tem sido um passatempo bom nos finais de semana, seja pelo almoço, seja pela riqueza da história da Praça Doutor Antônio Regis, a praça da Metereologia.

Exatamente aqui, há 159 anos, Imperatriz nasceu. O que hoje é um hospital foi a primeira igreja, de Santa Teresa D’Avila, a padroeira do município. A cidade foi parida nesta praça. Meus pés pisam exatamente onde Manoel Procópio decretou que estas eram terras boas para se viver, as Terras do Frei.

A mando do presidente do Grão-Pará, Jerônimo Francisco Coelho, uma expedição desceu o Rio Tocantins em busca de um lugar onde pudesse criar uma colônia militar e evangelizar.

Religião e política foram as raízes de Imperatriz, que hoje abriga 247.553 pessoas (IBGE 2010) das mais variadas origens. Hoje, crescida, a cidade dividiu-se em velha e nova.

É este o cenário que descreve nossos alicerces. Da mesma forma, surgiram duas das principais e mais antigas praças locais, ainda quando a Imperatriz era menina. Fátima brotou da igreja. Cultura, da prefeitura municipal. Ambas para o povo. Eis a tríade, as três pontas de uma coroa lapidada pelo tempo.

domingo, 13 de novembro de 2011

Vou jogar fora no lixo!


Neste 15 de novembro, em que comemoramos a Proclamação da República, brasileiros e brasileiras saem pelas ruas do país na II Marcha Contra a
Corrupção.
A concentração em Imperatriz será na Praça Mané Garrincha às 16h00. Quem está tomando a frente é o Centro Acadêmico de Direito da UFMA, que conta com o apoio do C.A. de Comunicação Social e de cidadãos que, independente de entidades, estão indignados com o descaso do governo em todos os âmbitos.
O Maranhão vem, há 40 anos, sofrendo nas mãos (e nos bigodes) de uma oligarquia que propaga a pobreza e a miséria, boicotando a saúde, a alimentação, a moradia e a informação como se estes não fossem direitos nossos e sim favores.

Se a grande mídia não nos dá voz, inventaremos outros meios!