Ia perdida a menina pela rua carregando seu carrinho e sua flor...
Seus cabelos curtos caídos nos olhos...
Parecia eu, mas não era! Senti o peso de meu cabelos nas costas...
Tinha um rosto de fotografia, como que emoldurado por um raio de sol.
Quando percebeu que eu a observava a menina se assustou e se encolheu...
Para quem era aquela flor? Era eu? Não, não era...
Ainda assustada virou a esquina.
Eu, continuei meu caminho sem fim...
Sem me achar naquela menina, sem me achar em mim!
Seus cabelos curtos caídos nos olhos...
Parecia eu, mas não era! Senti o peso de meu cabelos nas costas...
Tinha um rosto de fotografia, como que emoldurado por um raio de sol.
Quando percebeu que eu a observava a menina se assustou e se encolheu...
Para quem era aquela flor? Era eu? Não, não era...
Ainda assustada virou a esquina.
Eu, continuei meu caminho sem fim...
Sem me achar naquela menina, sem me achar em mim!
"E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você subir agora – tão purinha entre as marias-sem-vergonha – a ladeira" Vinícius de Moraes
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