sábado, 25 de junho de 2011

Desfecho

A flor, natimorta.
Era esperança. Hoje, agoniza.
Apodrece entre as ervas e cravos
tão aflitos em ser o que não são.
Como doem teus espinhos
Despetalam.
Dentre tanto veneno, não dipõem perdão.
Desbotada, a cor.
Fica n'alma e desmancha a carne.
Água e sal.
A tinta preta que escorre na cara
Faz de cinza o que era amor.

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