A Câmara dos Vereadores de Imperatriz foi hoje o palco de audiência pública com o tema Mídia e Democracia. A audiência, requerida pela Associação de Imprensa da Região Tocantina – AIRT, em conjunto com a comissão organizadora da Conferência Regional de Comunicação, começou às 9h00 da manhã e se estendeu até as 14h00.
A mesa da audiência foi presidida pelo vereador Rildo Amaral e representantes da AIRT, da Casa das Artes, da Editora Ética, da prefeitura municipal, do Sindicato dos Jornalistas Imperatrizenses – SINDIJORI e da Universidade Federal do Maranhão.
Estiveram também presentes (na plenária) representantes do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Estadual do Maranhão, do movimento Ocuparte, acadêmicos do curso de Comunicação Social, entre outros.
Os convidados levaram ao debate críticas à imprensa local e reforçaram a necessidade de uma mídia que leve informações mais claras e amplas à sociedade, o que seria uma conseqüência da democratização dos meios de comunicação.
O produtor cinematográfico Alexandre Almeida apontou os programas policiais apresentados pelos repórteres e vereadores Alberto Sousa e Raimundo Roma como incentivadores da violência urbana. O apontamento gerou conflitos entre acadêmicos de jornalismo, que defenderam a adoção de um novo modelo midiático na cidade e provisionados que afirmaram ser apenas funcionários das grandes emissoras regionais.
Ed Wilson Araújo, jornalista e professor da UFMA, tentou acalmar os ânimos dos presentes lembrando que a intenção primeira da audiência era discutir sobre a necessidade da democratização da mídia e que, para que esta seja alcançada, é necessário que se façam alianças e não que se gere conflitos.
A audiência foi recheada de extrapolações e alterações (tanto dos vereadores quanto da plenária) mas acredito que seja este um dos passos (apesar de descompassado) de se chegar a um consenso para que todos saiam favorecidos, principalmente a sociedade.
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