quinta-feira, 22 de abril de 2010

Vão

Tenho em minha garganta o gosto amargo de morte, do sangue que corre em minhas entranhas... Já não há a força de outrora, já nem quero lutar.

Minhas narinas estão entupidas e minha pele impregnada com o cheiro azedo e impuro do suor de todas as loucuras cometidas.

Só teu amor me salva e eu nem o quero mais,já nem amo mais nosso amor... Nem ele escapa do medo que se tem no fim.

Perdoa as lágrimas. É mal do homem criar essas defesas para enganar os outros ou a si mesmo. Te quero ainda em meus sonhos, o único lugar onde minhas mãos dormentes e cansadas te alcançam, onde ainda são intensas as batidas do coração.

"Nem falo no teu nome quando estou jogando..."

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