segunda-feira, 23 de abril de 2012

UEMA lança edital de bolsas de iniciação científica

A Universidade Estadual do Maranhão, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), abriu nesta segunda, 23, o edital para seleção de projetos e orientadores ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq/UEMA/FAPEMA. 

As inscrições vão de 23 de abril a 31 de maio de 2012 e devem ser feitas na Coordenadoria de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, em São Luís ou por correspondência (protocolo) ou via correio, no caso dos campi do interior. De acordo com o edital, só poderão concorrer professores efetivos e, no mínimo, mestres. 

Cada pesquisador poderá ser contemplado com até duas bolsas por instituição (CNPq, UEMA e FAPEMA). “Serão oferecidas 55 bolsas pelo PIBIC/CNPq, 100 bolsas pelo PIBIC/FAPEMA, ambas com vigência de agosto/2012 a julho/2013 e 90 bolsas pelo programa PIBIC/UEMA, com vigência de novembro/2012 a outubro/2013”.

Os resultados dos pedidos serão feitos dia 19 de julho de 2012, na página da UEMA. O edital e demais informações podem ser encontrados em www.uema.br 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Estão abertas as inscrições para o 35º Festival Guarnicê de Cinema


O 35º Festival Guarnicê de Cinema, que acontecerá de 10 a 16 de junho no Centro Histórico de São Luís, está com as inscrições abertas até 7 de maio. Os filmes devem ter sido produzidos nos últimos três anos e concorrerão nas categorias de Longa Metragem (mais de 60 minutos), Média Metragem (entre 21 e 59 minutos) e Curta Metragem (até 20 minutos).

Promovido pela Universidade Federal do Maranhão, o Guarnicê é um dos festivais de cinema e vídeo mais antigos do país. Este ano, o evento prestará homenagem à atriz Marília Pera e receberá uma média de 10 mil pessoas. Na programação, além das mostras, estão inclusas palestras e cursos em bairros da capital. Mais informações em http://www.cultura.ufma.br/guarnice


terça-feira, 17 de abril de 2012


Estava toda a família na sala, coisa raríssima, quando surge a chamada do noticiário: “Enavegamento" (engavetamento de navios) provoca várias mortes e desaparecimentos em pleno Oceano Atlântico!”. Pasmos, aguardamos o restante da notícia.
William Bonner surge com cara de vômito na tela e informa que em uma “naviata” organizada pela nestlé, todos os transportes foram condensados (igual leite moça) e os sobreviventes foram amassados de tal forma que viraram bonecos lego.
Terminado o susto e a comoção momentânea, fomos fazer nosso último lanche do dia quando abro uma lata de leite ninho e dou de cara com um grupo de bonecos lego de olhos esbugalhados. Eles têm em seus pés entradas para recarregar e para cabo USB.
Em uma tentativa desesperada tento conectá-los ao computador, mas sou alertada pelo meu pai de que é uma conspiração norte-americana para nos rastrear. Pobres bonecos lego, terão que ser sacrificados.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sexta às Seis e Meia reinicia nesta sexta


Retorna nesta sexta, 13, o projeto Sexta às Seis e Meia, uma iniciativa da Fundação Cultural de Imperatriz. A proposta é apresentar músicas que marcaram época ou que estão à margem dos sons normalmente ouvidos em barzinhos, valorizando artistas que ainda procuram seu espaço.

Por acontecer no Paço do Zuzinha (Rua Luís Domingues, nº 650, Centro), que não tem cobertura, o Sexta às Seis e Meia cessa durante o período de chuva e volta sempre no mês de abril. O “ponto de encontro das culturas brasileiras” será aberto para o público e ficará a cargo da Confraria dos Médicos de Imperatriz, com o seguinte repertório:

Itamar Fernandes: Gente humilde (Chico Buarque) / Eu não existo sem você (Maysa) / Ne me quittes pas (Édith Piaf) / As rosas não falam (Cartola) / Iolanda (Chico Buarque);

José Mendonça: Emoções (Roberto e Erasmo Carlos) / Sorri (Djavan) / Fogo e paixão (Wando) / Lua e flor (Oswaldo Montenegro) / Mulheres (Martinho da Vila);

Arnaldo Alencar: Não chore mais (Gilberto Gil) / Detalhes (Roberto Carlos) / Você não me ensinou a te esquecer (Caetano Veloso) / Pra sempre vou te amar (Robinson Monteiro) / Por amor (Roberto Carlos);

Sarah Serruya: Ben (Michael Jackson) / The winner takes is all (Abba) / Dust in the Wind (Scorpions) / You’re still the one (Shania Twain) / Fico assim sem você (Adriana Calcanhoto);

Renata Vasques e Axel Brito: Corcovado (Tom Jobim) / Wave (Tom Jobim) / Garota de Ipanema (Tom Jobim);

Warwyk Mendonça: O pato (João Gilberto) / Gostava tanto de você (Tim Maia) / Carinhoso (Pixinguinha);

Arquimedes Milhomem: Flores (Titãs) / Quase sem querer (Legião Urbana) / Last Kiss (Pearl Jam) / Good riddance (Green Day) / O que (Titãs).

Escritor lança hoje o livro "Calâmitas - A Odisseia da Luxúria"

O escritor Francisco Aldebaran lança o livro “Calâmitas – A Odisseia da Luxúria”, nesta sexta-feira (13), às 19h, no auditório da Academia Imperatrizense de Letras (Praça da Cultura). O evento é aberto a todos. De publicação independente, o trabalho levou oito anos para ser redigido e é, segundo o autor, sua principal obra.

Carioca, Aldebaran mora em Imperatriz desde 1991, é graduado em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão e servidor público. O autor escreveu outros títulos como “O Drama de Uma Mulher Indecisa na Alcova”, “O Mistério da Tarântula” e “O Poder da Vontade”, que aguardam revisão, e está trabalhando em mais dois – “Ubu” e “A Casa dos Sete Ventos”.

A trama parte de um amor não correspondido que acontece em Lisboa, no século XVII, e se estende ao Brasil (Maranhão) carregando uma maldição. Ao longo da história surgem temas inquietantes, tais como incesto, lesbianismo, bruxaria, traição, repressão social e religiosa e orgias.

Os exemplares podem ser adquiridos pelo valor de R$ 30,00 e, após o lançamento, estarão à venda na Ética Editora (Godofredo Viana, nº 635, Centro). Mais informações em http://www.aldebaran.k6.com.br/


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Eu, monstro

Nesta noite de pesadelos, estavas longe
Quando os olhos abriram assustados e grandes,
apesar da lua que invadia a varanda.
Meus monstros são tão vivos, tão reais.
Passo por eles de dia na rua, cumprimento-os,
Mas só na madrugada meus sonhos transbordam tantos pecados.
Semiacordada, ouço vozes e risos sarcásticos,
blasfemam a vida com ironias.
A pele arrepia enquanto a carne estremesse
no mesmo ritmo do coração acelerado.
Arranco o lençol para calar o suor
e, muda, mudo de posição.
Lembro então teus últimos delírios,
do teu mundo em que só eu podia entrar.
Recordo de passar o dedo polegar entre teus olhos
com movimentos sempre circulares e suaves.
Era meu jeito de pedir licença.
Me mandava sair, temia que teus monstros me machucassem.
Se antes soubesse o que hoje sei, ficaria.
Nesta noite, dormi enquanto muitos não conseguiriam
e percebi que meu monstro sou eu.


terça-feira, 10 de abril de 2012


No peito, o aperto
O vazio que fica entre os braços
que há pouco enlaçavam o corpo

Saudade que dói, mas não perece
Que faz massagem na alma
Pelas lembranças que ficam
do que se viveu
e do que se queria ter vivido.]