Há um fator que sempre incomodou muito na Comunicação Social - o comunicador mal comunicado.
Aquele que escreve textos, produz vídeos, programas de rádio e/ou qualquer outra mídia mas não tem quase nenhum (ou nenhum mesmo) conhecimento sobre o assunto abordado.
Pior ainda quando não está inserido em sua própria realidade. Aí vem a questão máxima e até óbvia (mas "jornalista bom é jornalista "burro"...") - COMO ALGUÉM QUE SE PRESTA AO SERVIÇO DE COMUNICAR A SOCIEDADE OU A UM DETERMINADO GRUPO NÃO ESTÁ INFORMADO SOBRE SUA PRÓPRIA REALIDADE?
É gritante a falta de interesse dos estudantes da área, por exemplo. Quantos, dos que estão na academia, questionam e/ou conhecem a mídia mercadológica, a mídia sindical e/ou a mídia popular das quais farão parte? É o conhecimento limitado, entre quatro paredes de uma universidade sucateada pelo governo, pelo ensino privado e, principalmente, pela falta de estudo das pessoas que deveriam lutar pela manutenção do espaço e da essência do lugar.
No Movimento Estudantil desde os tempos remotos (por vezes, mais atuante, por outras, menos), reconheço que seja suspeita a minha insistência, mas a angústia maior não é a discordância, é a não existência da opinião estudada, questionada, conversada ... da opinião. Não queremos pessoas que sejam por nós, queremos pessoas que sejam conosco! Se a vida tem sentido, que seja esse - o desatar de nós e o atar de laços pelo caminho. Conhecimento é liberdade!
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