domingo, 26 de setembro de 2010

Recortes



A carne vibra, estremece além das aparências
Pupilas dilatadas e o pesar da cabeça distraem, mas disfarço
A novidade é atraente, a mente cansada.

Olho, avalio, a memória é traída pelas direções escolhidas
E o que importam minhas escolhas em meio a isso tudo?
O que importo eu? O que importa, eu?


As paredes disputam atenção com as janelas
Tangíveis, suas histórias quase tomam vida, saltam do concreto
No fim, derreto, tudo teatro. Utopia.


Foto: Cláudio Marconcine
1ª Aula de Teatro de Rua (25-09)

Nenhum comentário: