segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ao pessoal que construiu a SeCa

Boa tarde!

Ia postar aqui uma nota sobre a nossa viagem à São Luís (eu, Jana e Larica) mas melhor falar com elas antes até pq seria uma espécie de denúncia a determinada empresa e não só meu nome seria citado...Portanto, vou fazer algo mais leve, falar sobre algo bom. Até porque este blog está precisando, não é?

Passada a Semana do Calouro e todo seu estresse (não só da semana mas de tantas outras coisas que aconteceram simultâneas à ela), posso ver o lado positivo. Na verdade, já até estou acostumada com as brigas avassaladoras e com as mesas de bar que unem os mesmos personagens logo depois.

Mas uma conversa de mesa de bar, em particular, encheu meu coração. Sentei no velho Ponto Ideal (sem críticas, ok?) com meu amigo Jeff, do qual me aproximei muito nos últimos dias e conversamos sobre várias coisas...Relacionamentos que deram certo, ou não (Se bem que todo relacionamento dá certo enquando dura né?) e sobre a própria Semana do Calouro.

Durante a SeCa fui distribuindo tarefas para meus pupilos, coisas que eles nunca tinham feito e uma destas foi para o Jeff - facilitar um Grupo de Discussão sobre autonômia de DCE (Diretório Central de Estudates) no campus de Imperatriz. Percebi imediatamente o desespero de quem nunca tinha exercido aquela atividade. Desconfiado e sem jeito, Jeff veio me pedir ajuda, qualquer coisa pra ler...Me comprometi a ajudar.

Na correria da Semana e mesmo com as cobranças, não tive tempo para ir atrás do material. E eis que no dia o Jeff arrazou no GD (junto com o Carlos). Mesmo com poucas pessoas, o debate pegou fogo, todo mundo saiu sedento por mais, por correr atrás do prejuízo.

Jeff me deu (dentra tantas outras) duas alegrias: uma quando vestiu a roupa e conseguiu atingir um objetivo sozinho, por suor e honra próprios e outra, quando agradeceu dizendo que ninguém tinha feito por ele o que fiz: Acreditado que é capaz.

A Semana foi trabalhosa, fato. Sofrida até. Mas nada paga o Índio na Assembléia Geral dizendo que deve tudo que aprendeu ali a mim, nada paga o André mobilizando sozinho e maravilhosamente o pessoal para o Erecom, nada paga a Wyvvian superando nossa briga e trabalhando na Cultural, nada paga o esforço e o desdobramento da Larissa, a espera do Rafael para conversar comigo no momento certo, o Isac estando lá quando não tinha nenhuma obrigação, a praticidade do Vinícius (apesar do mau humor...), a presença constante da Help que até adiou as cervejas da tarde pra ficar na reunião. Nenhuma experiência substituirá a humildade da Carla e da Simone ao assumir que não deram o máximo de si ou a paciência do Leo em me aturar por tardes inteiras pressionando-o para terminar a arte. Até mesmo o abandono do Mário valeu à pena, pra lembrarmos que estamos sujeitos à isso, sempre.

À vocês, que construiram este espaço, obrigada! Nossos nomes estarão para sempre ali, lapidados pelo tempo e pelo nosso trabalho. Confio em cada um!

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