Os corpos tremiam. E que se fudessem as escatologias. Chupavam-se.
Era preciso estar perto, sentir a invasão das ideias, do corpo, e logo, das palavras. Confundiam-se.
Quando lhe mordia o pescoço, os dentes engoliam todo o corpo, que gosto!
O apertar das carnes quase lhes bastava. Arranhavam-se e gemiam, inquietos.
As mãos desciam e tudo achavam. Cediam e salivavam.
Os dedos faziam mágia - macios, rudes, rápidos, dedos mágicos.
Respirava, e até aquilo excitava. Eram animais- instintivos, sem domínio.
Gritaram e foram abafados por coisa qualquer, sem nome, sem forma.
Derreteram.
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